segunda-feira, 26 de maio de 2014

RODOVIÁRIOS REJEITAM ACORDO ENTRE SINDICATO, SETPS E EMPRESÁRIOS E REAFIRMAM GREVE E TRT DIZ QUE MOVIMENTO TEM QUE MANTER 70% DA FROTA NA RUA




Os rodoviários que estavam reunidos no Sinergia na noite desta segunda-feira (26) rejeitaram a proposta de reajuste, que foi reapresentada por advogados do sindicato da categoria - 9% de aumento no salário e no ticket alimentação, além da redução da carga horária de 8h para 7h. A expectativa era de que dirigentes do sindicato fossem ao local, o que não aconteceu.

Centenas de rodoviários estiveram no local, insatisfeitos com a proposta aceita em assembleia na tarde de ontem e com a maneira que o SETPS tratou a situação. 

Os advogados do sindicato tentaram convencer os rodoviários da vantagem de aceitar a proposta, acreditando que o dissídio coletivo pode ser pior para a categoria - a primeira audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acontece nesta quinta. Neste caso, caberá à Justiça decidir o reajuste da categoria, podendo favorecer rodoviários ou empresários.


A greve estava marcada para começar às 0h desta terça 27/05, mas antes mesmo do horário, por conta do racha entre os rodoviários, já houve dificuldades para se conseguir pegar um ônibus na noite desta segunda-feira, mostrando a força do movimento grevista. 

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou nesta segunda-feira (26) que uma frota mínima com 70% dos ônibus circule por Salvador nos horários de picos a partir da terça-feira (27). Caso a decisão não seja cumprida, o sindicato da categoria deverá pagar multa diária de R$ 100 mil.

A decisão é uma liminar que foi pedida por dois sindicatos do setor de transporte para garantir a circulação dos ônibus e evitar manifestações que possa interferir no trabalho dos rodoviários que não optarem por parar. A liminar foi deferida parcialmente nesta segunda-feira.

É entendido como horário de pico o período das 4h30 às 8h30 e das 17h às 20h. Nos demais horários, deve ser mantido um mínimo de 50% da frota.

FONTES: Bocao News e Correio da Bahia

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