terça-feira, 11 de novembro de 2014

FAMILIARES DO ADOLESCENTE DAVI FIÚZA, DESAPARECIDO NA COMUNIDADE DO CASSANGE DENUNCIAM CASO À COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA ALBA E SÃO ENCAMINHADOS AO PROGRAMA DE PROTEÇÃO


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Familiares do adolescente Davi Fiuza, 16 anos, desaparecido desde o dia 24 de outubro, após abordagem realizada por agentes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e Rondas Especiais (Rondesp), na localidade conhecida como Cassange, denunciaram o caso à Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, nesta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa (Alba). A reunião contou com a presença da dona de casa Rute Fiuza, mãe do rapaz, as irmãs Camila e Carolina, e o advogado da família, doutor Luciano Freitas, além de parlamentares Bira Coroa, Carlos Brasileiro e Carlos Gaban.

Emocionada, Rute relatou que desde o sumiço de Davi vem percorrendo todos os indícios que levem a alguma pista do paradeiro do jovem, e que por isso resolveu procurar o Poder Legislativo. “Já não sei mais o que fazer e nem aonde ir, mas continuo acreditando que tem uma solução sim, porque eu sou mãe, sou coração valente também”, desabafou.

Diante da gravidade do caso, a Secretaria de Segurança Pública foi acionada para que um delegado especial seja responsável pela investigação.

Por segurança a família do jovem foi encaminhada ao Programa de Proteção Vítimas e Testemunhas dos Direitos Humanos, Provita, que ainda durante a manhã foram atendidos pela Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, órgão parceiro da Presidência da República no programa. A medida foi tomada pois Dona Rute, assim como suas filhas estão muito expostas e já são reconhecidas por onde passam, portanto, estar no programa é fundamental para continuar a ter a coragem de denunciar o sequestro do seu filho.

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