sábado, 19 de abril de 2014

RETOMADA DE GREVE PELA POLICIA MILITAR DA BAHIA NÃO TRARIA NENHUM BENEFICIO À CATEGORIA NESSE MOMENTO E COLOCARIA DE VEZ A POPULAÇÃO CONTRA O MOVIMENTO







Apesar do impasse criado após a prisão do líder do movimento grevista da Polícia Militar na Bahia, o vereador Marco Prisco (PSDB), na tarde desta sexta (18), o clima parece ter se amenizado depois uma mensagem enviada pelo próprio Prisco aos membros da sua associação, a Aspra (Associação dos Policiais e Bombeiros da Bahia), onde orienta a não retomar a paralisação em protesto contra sua detenção.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a informação foi confirmada pelo advogado e por dirigentes da Aspra, durante uma reunião na noite de sexta, quando se discutiu a possibilidade de um retorno da greve. Cerca de 200 policiais estiveram reunidos na Praça Municipal, em Salvador, onde o diretor da Aspra (Ivan Leite) informou aos presentes que poderiam voltar para suas casas, pois não havia comando para que voltasse a paralisação, segundo informações do jornal A TARDE.

O clima de tensão em torno de uma nova greve começou logo após o anúncio da prisão de Prisco, quando o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) conclamou uma nova paralisação e diz ter assumido o controle do movimento grevista, exigindo que o governador Jaques Wagner interceda a favor da libertação de Prisco.

Já o governo respondeu, por meio de nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP), que não participou da operação de prisão de Prisco, feita a pedido do Ministério Público Federale executada pela Polícia Federal, e que também assegura o cumprimento de todos os itens do acordo firmado com as associações representativas da Polícia Militar (PM), quando do final da paralisação, no último dia 17 de abril. Prisco foi levado para o presídio da Papuda, em Brasília.


A população baiana não demonstra apoio ao movimento grevista que trouxe consigo durante os dias de paralisação uma onda de violência com assaltos, mortes, saques e arrobamentos um prejuízo para o comércio baiano, haja vista que aconteceu às véspera do maior feriado nacional que é a Semana Santa, forçou o fechamento de inúmeros estabelecimentos de vários segmentos comerciais, industriais e de serviços. Só a possibilidade de nova greve ontem, 18/04 onde policiais militares em represália a prisão do diretor-geral da Aspra, vereador Marco Prisco se aquartelaram, o número de assassinatos voltou a crescer em poucas horas.De acordo com levantamento da Folha, 16 assassinatos foram registrados em Salvador e na região metropolitana das 22:00 h de sexta-feira (18), às 5:00 h da manhã deste sábado (19). As mortes têm em sua maioria características de execução.

POR RICARDO VIEIRA
FONTE CONSULTADA: A TARDE

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