domingo, 6 de janeiro de 2013


A CULTURA DO ANTIHERÓI OU DO LADRÃO



O ator Marcos Moreira me surpreende de novo trazendo à vida mais um personagem representativo da nossa sociedade baiana, um personagem que se revela de forma crua e verdadeira e que vive em nossas urbes e também nas cidades interioranas da Bahia, incorporando a cultura do ANTIHERÓI, porque não dizer a cultura do LADRÃO, expressão que tantos jovens em nossas comunidades se orgulham de se autodenominar como um título que deve sugerir poder e respeito nos guetos, e que atrai tantos adeptos entre nossos jovens, tanto homens como mulheres e que mostra como reflexos a escalada e ascensão desses indivíduos como estereótipos e modelos, que circulam e com quem convivemos   naturalmente, aumento dos crimes envolvendo jovens, o aumento no uso de drogas, a maternidade precoce entre as nossas crianças, adolescentes e jovens   e a morte juvenil alcançado números alarmantes.                      


 Abaixo texto extraído do facebook e vídeo de divulgação, apresentando o estigma e o conceito linguistico da palavra Bruxa, nome do personagem interpretado pelo ator Marcos Moreira. “Eu sou a Bruxa, sou sujeito homem”. Machismo e marginalidade. “A Bruxa” é uma gíria que denomina algo muito ruim e forte. Acontece que esse, o nome do símbolo da obscuridade feminina, se torna o apelido de um bandido, marginal ou delinquente, que ressalta a todo instante sua masculinidade feroz. Opostos irmanados pelo nome e separados pelo machismo da Bruxa. O humor surge quando o autor/ator expõe o pensamento politicamente incorreto de maneira extrema: ignorância e orgulho da maldade/bandidagem são características fortes do personagem." PABLO DEPENDE


Endereço no youtube com  o MONÓLOGO 01: http://www.youtube.com/watch?v=QmAu9SRhQjI

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