segunda-feira, 21 de abril de 2014

FOLHA DE SÃO PAULO FALA SOBRE OPERAÇÃO TARTARUGA PELA POLICA MILITAR, O QUE FOI NEGADO PELA ASPRA

Aspra vai rever 'operação tartaruga' e promete recepção com carreata para chegada de Prisco
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
A Associação dos Praças (Aspra) promete realizar reunião nesta segunda-feira (21) para definir se continua, ou não, a "operação tartaruga" nos quartéis. A ação acontece depois da prisão do presidente da entidade, o vereador Marco Prisco (PSDB). O julgamento sobre o habeas corpus do líder da greve da Polícia Militar da Bahia pode começar a qualquer momento. Advogados da associação ingressaram no último sábado (19), com pedido de habeas-corpus para Prisco na Justiça Federal em Brasília. O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) remeteu o caso ao STF (Supremo Tribunal Federal), e a ministra Cármen Lúcia deverá analisar o pedido. Segundo o soldado Ivan Leite, da Aspra, associação presidida por Prisco que teve papel decisivo na deflagração da greve, a tática de trabalho continuava abertamente na Periferia, informa o jornal Folha de S. Paulo. A Folha também noticiou nesta segunda, que, três dias após o fim da greve, os números da violência continuam acima da média na Grande Salvador. 14 homicídios teriam sido registrados na região das 19h de sábado até as 23h40 deste domingo, quando a média diária é de cinco casos, em períodos normais. No período da greve, de terça a quinta-feira da semana passada, foram registrados 52 homicídios, segundo a Folha. Nos três dias seguintes ao fim da greve, os casos chegaram a 45, sem contar que podem ter havido subnotificações.


'Não existe operação tartaruga', garante vice-presidente da Aspra que pede soltura de Prisco

O vice-presidente da Associação dos Praças, Fábio Brito, negou que exista uma 'operação tartaruga' dos policiais militares baianos, como foi destacado por reportagem da Folha de São Paulo. De acordo com Brito, os policiais “não vão devolver na mesma moeda” a suposta “traição” do governo,  responsabilizado por Brito como algoz da prisão do líder do movimento, o vereador Marco Prisco. “A nossa intenção não é inflamar os policiais. Vamos recorrer aos advogados, à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia, procurar o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia”, afirmou. Brito disse, ainda, que devem procurar o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), para também ajudar no processo de soltura de Marco Prisco. “Estamos nos reunindo para afinar o discurso da associação. Se o governo descumpriu o acordo que fez conosco é problema deles. Nós não iremos descumprir o nosso. A greve não vai voltar”, garantiu Brito.


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