Preso durante 27 anos por sua oposição ao apartheid, Mandela comandou a transição democrática na África do Sul e foi eleito o 1º presidente negro do país, governando a África do Sul entre 1994 e 1999.
Nelson Mandela, símbolo da luta contra o preconceito e líder que guiou a África do Sul de uma ditadura segregacionista para uma democracia multirracial, morreu nesta quinta-feira, aos 95 anos. Figura inspiradora por sua incansável resistência ao regime racista do apartheid, Mandela construiu um dos mais belos capítulos da história do século XX ao se tornar o primeiro presidente eleito democraticamente na África do Sul, depois de passar 27 anos preso por sua oposição à ditadura. Mandela entra para a história como um ícone, um baluarte e inspiração para toda uma geração de todo o mundo na luta pela igualdade de raças e combate ao preconceito e a violência praticada com motivações discriminatórias, excludentes contra negros e pobres das periferias, dos guetos e de nações inteiras oprimidas pela diferença da cor da pele ou de crenças.
O anúncio foi feito pelo presidente sul-africano Jacob Zuma. Em pronunciamento transmitido pela TV, ele disse que Mandela morreu em paz, em sua casa em Johannesburgo, em decorrência de uma prolongada infecção pulmonar. “Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu um pai. Apesar de sabermos que este dia chegaria, nada pode diminuir nosso sentimento de profunda perda”, disse Zuma, informando que o ex-presidente terá um funeral de Estado.
A saúde de Mandela vinha se deteriorando nos últimos dois anos, principalmente por causa da infecção pulmonar – resquício de uma tuberculose contraída na prisão. O ex-presidente esteve internado em um hospital de Pretória por quase três meses, entre junho e setembro, respirando com a ajuda de aparelhos.
POR RICARDO VIEIRA
FONTE: portal veja
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