
O Centro de Lauro de Freitas enfrenta um processo rápido e perceptível de evasão do comércio, perda de receitas, invasão das calçadas pelos ambulantes sem nenhum controle institucional pela prefeitura municipal e aumento de casos de violência e mortes por arma de fogo.
As reclamações e cobrança dos empresários de uma solução para os problemas de segurança, de ordenamento do trânsito e estacionamentos, como também a regulação de futuros empreendimentos comerciais de médio e grande porte na região, que vive hoje um caos instalado, sendo desestimulante aos clientes que buscam no comércio local a satisfação de suas necessidades de consumo. Os assaltos aos estabelecimentos e transeuntes são repetidos, a falta de segurança, tem afugentado a clientela e frustrado tantos empreendedores que esperavam da cidade, que é a 7ª (sétima) economia da Bahia, um mercado que justificasse essa posição no rancking econômico estadual. Se fala por exemplo que algumas empresas instaladas no principal corredor de lojas varejistas, na Rua José Ernesto dos Santos a exemplo da Loja Cometa, que segundo boatos poderá ter suas atividades encerradas até o próximo ano e outras informações falam que a Loja Marisa não esta satisfeita com o volume de vendas na filial Lauro de Freitas.
O comércio da região, carece de soluções prementes como a revitalização do Centro da cidade, que segundo a SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura, já existe projeto e a gestão municipal busca captar recursos para esse fim, o que contrariando a urgência de ações, mesmo emergenciais, pode demorar muito tempo. Outra questão que poderia ajudar no fortalecimento do comércio seria a implementação da segurança púbica em associação com empresas particulares organizadas e registradas e áreas de estacionamentos como estímulos para os clientes voltarem a frequentar e fidelizar os negócios da área central da cidade. A discussão sobre esse tema é antigo, e a solução está na criação de espaços públicos e privados para estacionamentos, regulamentação de uma ZONA AZUL e a fiscalização efetiva para combater abusos, como o uso permanente das vagas públicas existentes por veículos quebrados, de empresas, e moradores do entorno que ocupam os referidos espaços como garagens particulares.
Por fim, a onda de violência e desorganização espacial do Centro, com pedintes, andarilhos, sem tetos, e a população moradores de rua, viciados em bebidas e outras drogas assustam os visitadores e frequentadores da localidade, com uma visão de sujeira, bebedices, brigas e confusões envolvendo guardadores de carros, portadores de deficiências mentais e usuários de drogas, isso tudo num cenário que à noite ganha um ar mais sombrio e de abandono, com a iluminação dos postes insuficiente, envolvendo a área da Rua José Ernesto dos Santos, a rua onde funciona o mercado municipal, seguindo para a Beira Rio, que fica praticamente deserta à partir das 19h, com as lojas fechando por medo de assaltos. Os números não mentem, a violência urbana é um problema em nossa cidade cidade e nesse tipo de crime quase sempre a motivação é a DROGA.
POR RICARDO VIEIRA

Colchões velhos ficam atrás da banca de revista para a noite sem tetos dormirem

Andarilho dormindo no Pé do Oiti, por volta das 11h

Utensílios, roupas, móveis velhos no fundo da banca de revista na Praça Martiniano Maia

Na Praça da Matriz um grupo de guardadores de carros, viciados em bebidas, usam o coreto da praça para beberem e descansarem

Homens dormindo nos bancos do terminal em frente ao Colégio Bartolomeu de Gusmão

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Na Praça da Matriz um grupo de guardadores de carros, viciados em bebidas, usam o coreto da praça para beberem e descansarem

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