Concentrações evangélicas em Lauro de Freitas como o DIA DO EVANGÉLICO e mais recentemente a MARCHA PARA JESUS, ambas, no calendário festivo da cidade, reunindo em média 15 (quinze) mil pessoas na Praça da Matriz, sempre contando com as igrejas locais, de todos os bairros do municipio, além de atrair pessoas de outras localidades da região metropolitana de Salvador, trazendo normalmente uma atração de expressão nacional.
Marcadas pela tranquilidade, sem ocorrências policiais, ou incidentes, até por conta do perfil dos participantes e frequentadores, não se percebe o consumo de bebidas ou uso de outras drogas licitas ou ilícitas e com uma grande mobilização e adesão da população evangélica. É salutar, aqui, lembrar que os evangélicos, conforme dados do IBGE, representa 35% (trinta e cinco por cento) da nossa população, sendo um número real e representativo, o que representa um público consumidor de atividades culturais de identidade religiosa a ser fomentado como fonte de receitas para o comércio local e os cofres públicos.
Com essa leitura, e diante do novo modelo que a gestão municipal quer implantar e implementar, onde o turismo religioso passa a ser uma grande oportunidade para alavancar negócios nessa área e inclusive justificar os gastos feitos pela Prefeitura Municipal. Mas, isso, só será verdadeiro e autentico, se a cidade se envolver de forma clara, colhendo dos dividendos oriundos dessa movimentação e o poder executivo adotar uma postura e comportamento de tornar visível, através das mídias de publicidade, com campanhas publicitárias e visitas a agências de turismo, cidades circunvizinhas para que esse produto turístico seja gerador de receitas e consumido pelo nosso povo. O formato utilizado até hoje, precisa ser mudado, para que não pareça ao governo municipal um favor à entidades evangélicas, nem lideranças, e aos demais cidadãos laurofreitenses uma atitude separatista e de privilégios para alguns.
POR RICARDO VIEIRA
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