As polêmicas, reclamações, discussões acaloradas e expectativas a cerca da atuação da SECRETARIA DE JUVENTUDE - SEJU, e os projetos e ações propostas pela atual gestão municipal, estão longe de ser um mero coro oposicionista ou oportunista, ou ainda desculpa para os derrotados politicos das últimas eleições municipais, como alguns defensores e pares do do Prefeiro Márcio Paiva do PP argumentam como meio de esvaziar ou desmerecer o sentimento de insatisfação e indignação manifestadas por uma grande parte da população, dentre os jovens, e organizações estundantis, politicos e lideranças comunitárias e outros setores da da sociedade corganizada de nosso municipio.
Ora, basta lermos os números e encarar de forma verdadeira, sem máscaras, engodos ou jogo de fumaça promovido pelos governos, para entendermos a postura que o povo laurofreitense adotou de forma fundamentada e motivida, diante de dados alarmantes que envolvem nossos jovens, sendo que representam 30%(trinta por cento) da população de nossa urbe, que atualmente soma mais de 160 mil habitantes, o que já deveria ser motivo para o municipio adotar politicas públicas arrojadas, voltadas para essa camada social expressiva.
Outro dado inconteste, é a vergonhosa e preocupante posição que a cidade ocupa no racking nacional de violência, em especial contra os jovens. Somos a 3ª (terceira) em mortalidade juvenil, que tem origem na pobreza, consumo e tráfico de drogas, que passou a ser uma das principais ocupações e geraçâo de renda nas comunidades carentes e marginalizadas; e a falta de perspectivas de trabalho e futuro. Portanto precisamos de mais debates e mobilização de todos os setores da sociedade, desde a família, os governos, as câmaras de deputados, o senado, as câmaras de vereadores, as instituições representativas de estudantes como grêmios, união de estudantes, diretórios academicos, as instituições de ensino, os organismos religiosos, independente de orientações e credos, como a Pastoral da Juventude Igreja Católica, os grupos de Jovens das Igrejas Evangélicas, os terreiros de Santo, os grupos, associações e ONGs, para a promoção de politicas públicas de juventude eficazes, entendendo que uma ação isolada do governo, seja federal, estadual ou municipal não terão exito, pelo simples fato da construção histórica de quase 30(trinta) anos desse quadro assutador que vivemos, com os jovens sendo vilôes e vitimas da violência impetrada pelos mesmos, contra os mesmos.
POR RICARDO VIEIRA
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