sexta-feira, 12 de setembro de 2014

VIZINHOS DIZEM QUE BRIGAS ERAM CONSTANTES NA CASA DA FAMILIA ONDE HOMEM MATOU IRMÃO A FACADAS PARA DEFENDER O PAI





"Brigavam constantemente", dizem vizinhos de homem que matou irmão em Lauro de Freitas

Uma briga entre dois irmãos em um condomínio de classe média alta, em Lauro de Freitas, terminou com a morte de Diogo Carvalho do Rosário, 32 anos. Ele foi esfaqueado pelo irmão Thiago Carvalho do Rosário. De acordo com o delegado Joelson Reis, titular da 23ª Delegacia (Lauro de Freitas), Diogo tentou quebrar um notebook enquanto brigava com o pai. Para defender o pai, Thiago teria então atacado o irmão com uma faca.

Diogo não resistiu aos ferimentos e morreu no interior da casa. O irmão dele foi preso em flagrante e encaminhado para a 23ª Delegacia (Lauro de Freitas). O delegado informou que há suspeitas de que os irmãos sofressem de problemas psiquiátricos. O crime aconteceu na casa 4, do Estoril Sol Residencial Clube, na Avenida Luís Tarquínio, por volta das 22h30, de quarta-feira. Em frente ao condomínio funciona um centro comercial.


Ontem pela manhã, apesar de o chefe da segurança do condomínio ter dito que não tinha autorização para falar sobre o assunto e orientado os moradores para fazerem o mesmo, alguns vizinhos ignoraram o pedido. “Não deu para escutar nada. Fiquei sabendo hoje (ontem) pela manhã, pelos funcionários do condomínio. O que posso dizer é que os dois irmãos não se davam. Brigavam constantemente”, disse um senhor, que parou o carro quando saía do condomínio. Segundo ele, a família mora há cerca de quatro anos no Estoril Sol Residencial Clube.

O pai, Luciano Pinho do Rosário, é aposentado pela Petrobrás, e a mulher, Maria Luíza Carvalho do Rosário, é dona de casa. “Ele é carioca e a mulher é do interior do estado, de Catu. O casal vivia com os dois filhos. O que morreu trabalhava como segurança do trabalho e informática”, disse o idoso antes de sair para buscar a neta na escola.

Um rapaz que também deixava o condomínio contou que soube do episódio através da presença da polícia. “Era por volta das 22h30 quando as viaturas começaram a entrar. Foi só aí que percebemos que algo de errado havia acontecido. A casa foi toda isolada pelos policiais”, declarou. Todas as pessoas procuradas pelo CORREIO disseram que tomaram conhecimento do crime na manhã de ontem. “Todo mundo comenta, mas ninguém tem detalhes. Ficamos surpresos porque o rapaz que morreu era gente boa. Era tranquilo demais”, disse o funcionário de uma loja de autopeças.

A gerente de um pet-shop relatou, no início da manhã de ontem, que ainda havia movimentação policial no local. “Como moro em Salvador, e tenho que abrir a loja, chego aqui às 7h, e vi quando alguns carros com vidros escuros entraram no condomínio. Meia hora depois, saíram. Então, perguntei na portaria e falaram que eram policiais que investigavam o crime”, contou.

Fonte: Correio da Bahia

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