quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MORADORES DA INVASÃO DO JAPONÊS ESTARÃO NO PRÓXIMO SÁBADO DIA 19/01 NA RÁDIO FAROL FM 87,90



Moradores da ocupação conhecida como Invasão do japonês continuam na reivindicação para aquela comunidade que reclama dos projetos habitacionais e sociais previstos para acontecerem desde 2011, e cobram da CONDER e prefeitura municipal de Lauro de Freitas. Seguindo com o movimento de sensibilização das autoridades públicas, um grupo representando a comunidade irá participar de um programa de rádio no próximo sábado dia 19/01, às 9:00h RÁDIO FAROL FM 87,90 localizada no bairro da Mussurunga em Salvador, sob o comando do comunicador e radialista Silva Junior.





Quanto ao terreno da Invasão do Japonês, tudo começou em 2008, ainda no início daquele ano, sendo a sua consolidação ainda no primeiro semestre, com a comunidade comemorando as festas dos dias das mães e São João. Como se tratava de ano eleitoral muitas foram as visitas e promessas aos moradores do lugar, com discursos e apoio político para implantação de serviços públicos básicos e melhorias das habitações, o que nunca aconteceu. Passado o momento das eleições o que ficou como certo pelo governo reeleito foi a desapropriação da área para a construção de empreendimento habitacional em parceria com a CONDER.

Como ação concreta, a Prefeitura de Lauro de Freitas e a Caixa entregaram, julho de 2011, 1.100 unidades habitacionais do Conjunto Dona Lindu, no Alto do Picuaia, construído com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, tendo como critério para escolha dos beneficiários foram aprovados pelo Conselho Municipal de Habitação - mulheres chefe de famílias, pessoas que residem há mais de dois anos em Lauro de Freitas, moradores que vivem em áreas de risco, como a Invasão do Japonês e Caixa D’água.


Passado quase 03(três) anos depois, a situação não avançou e a realidade é que algumas famílias ainda não contempladas pelo programa social de habitação Minha Casa Minha Vida continuam morando ali, sem falar que novos moradores ocuparam as casas e lotes desocupados pela prefeitura municipal na esperança de se estabelecerem ali e serem reconhecidos como bairro e que no local sejam construídas casas pela CONDER conforme prometido.


POR RICARDO VIEIRA




Um comentário:

  1. Uma cidade não cresce se o seu povo não desenvolve sócio-economicamente.
    Ricardo Andrade
    Editor
    Jornal Folha Popular

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