O Observatório da Discriminação Racial está nas ruas no carnaval de Lauro de Freitas. Formado por técnicos, assistentes e observadores atentos a tudo que acontece no circuito da festa, registram atos de discriminação racial, violência contra a mulher, homofobia, lesbofobia e tudo quanto atente o princípio da dignidade humana. É a primeira vez que Lauro de Freitas conta com um observatório, mas essa experiência apesar de nova, já traz um rico diagnóstico que com certeza servirá de base para o governo local pautar as futuras políticas públicas que combatam a violência, a exclusão e a discriminação. O observatório da discriminação racial é uma ação da Superintendência de Promoção da Igualdade Racial (SUPIR / GRAPRE), Secretaria de Politicas Para a Mulher (SPM), Secretaria de Cultura (SECULT) e conta com a parceira da Secretaria Municipal de Reparação (SEMUR – SSA), da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial (SEPROMI) e do Coletivo de Entidades Negras (CEN).
O desafio é manter essa experiência contínua em sistema de rede com as entidades públicas, organismos judiciais, ONGs e a sociedade cívil com o objetivo real de combate á discriminação diária e histórica aos gêneros e mais a violência sofrida nas mais diversas ocorrências policiais e veladas pelo medo e projetos governamentais que se perdem ou que não trazem mudanças. O observatório da Discriminação Racial antes de ser uma necessidade nas festas populares é fundamental para implementação sistemática de políticas públicas contra a discriminação de gêneros e seus desdobramentos em violência e impunidade por exemplo.
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