quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

RELAXAMENTO EM CAMPANHAS DE PREVENÇÃO A AIDS

 

Profissionais da área de saúde, portadores do HIV e seus familiares e ativistas na prevenção, combate e cuidados aos infectados da AIDS são unânimes em observar que as campanhas institucionais de prevenção à doença no Brasil, parece passar por um relaxamento por parte das autoridades públicas de saúde. Os números de portadores da imunodeficiência entre jovens e pessoas na melhor idade se multiplicam à medida que a prática sexual entre menores acontece cada vez mais cedo e sem orientações básicas sobre prevenção, o tabu que ainda existe na maioria dos lares e um modelo equivocado, acanhado e ás vezes raso de ensino sobre sexualidade nas escolas são determinantes para o agravamento do quadro nessa faixa etária. Entre as pessoas entre os 50 a 80 anos, a mola motriz é com certeza a redescoberta da atividade sexual pelo avanço na medicina com o viagra e outros medicamentos similares no mercado, além dos repositores hormonais para homens e mulheres e a longevidade alcançada pela população brasileira.


Outro fator tem haver com o comportamento de indivíduos que a contagem de linfócitos CD4, que se refere a carga viral que é uma avaliação quantitativa do RNA do HIV e fornece informações importantes para monitorar a infecção pelo HIV, para orientar o tratamento, para prever a evolução futura da doença e a os riscos de transmissão, negligenciam os dados ou simplesmente omitem os dados a seus parceiros sexuais, ou ainda alegam que a taxa viral está sob controle e logo sem oferecer risco de contaminação, disseminando o vírus de forma irresponsável.


POR RICARDO VIEIRA

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