Gildete Melo é estudante de história e vice presidente da AMAB
Necessitamos de igualdade que reconheça as diferenças, precisamos lembrar de nossa história, nossas raízes indígenas que descende dos tupinambás que viviam aqui, precisamos valorizar as nossa origens de matriz africana , hoje referendada pelo Quilombo de Quingoma, precisamos guardar nossa identidade ipitanguense para entendermos o que é ser laurofreintense há cinquenta e um anos.
Precisamos recontar nossa história para os novos moradores e visitantes de nossa Lauro de Freitas e apresentar para a essa nova geração de filhos dessa querida Terra de Ipitanga os últimos anos de história, em que foram coadjuvantes e telespectadores, que concerne em reconhecer a cultura popular , conjunto de de conhecimentos adquiridos ao longo desses séculos, manifestações intelectuais e artísticas, aquilo que o povo aprende, produz e adota como hábito de vida. Ao tempo que à partir desse resgate cultural local, gerar renda através do turismo e outras atividades econômicas desenvolvidas nas comunidades. Para tanto, a vida cotidiana deverá está ligada ao mundo da história escrita, ao mundo da cultura, a própria linguagem, as práticas discursivas partilhadas pelos diversos grupos sociais que constituem nosso povo de Lauro de Freitas e nesse sentido, o respeito à diversidade cultural manifesta nas culturas indígena, de matriz africana, cristã católica e evangélica e alternativa como a arte de rua ou urbana, são fundamentais para oportunizarmos nossas crianças, adolescentes e jovens a serem atores de sua própria história , contribuindo com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
TEXTO: Gildete Araújo de Melo e Ricardo Vieira
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