sábado, 17 de agosto de 2013

IGREJA DA MATRIZ É PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL



Foto e texto extraído do portal www.cafecomnoticias.com.br

Neste dia 17 de agosto – DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, apresentamos o ícone maior da nossa História e Memória em termos principalmente de monumento: A Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga. Adaptação: Redação do Café Com Notícias. O conceito de Paróquia, definido pelo Direito Canônico, é a comunidade dos fiéis submetida ao pároco, ou por outra, é o território sobre o qual se estende a jurisdição do pároco. Assim, comumente com tantas outras ocorre com a Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga. A Paróquia é, portanto, uma instituição venerada pela sua antiguidade. Ela está para o reino espiritual que chamamos Igreja, como as comarcas civis estão para a nação: é a célula viva do organismo da Igreja; é a família espiritual que, unida a outras, forma a sociedade espiritual.

As expressões religiosas, o misticismo e a fé são traços fortes da alma humana na cultura de Lauro de Freitas. E, por sermos um país de tradição e cultura cristã, tendo os Padres Jesuítas como os principais mentores da propagação desta fé, nos primórdios de nossa sociedade baiana e quando da criação das primeiras vilas, muitos destes traços podem ser observados ainda hoje em nossos costumes. Segundo o Historiador Francisco de Senna, inicialmente os Jesuítas fundaram nesta margem de cá do rio Joanes a aldeia de São João, logo após a chegada da Companhia de Jesus às terras brasileiras, entre os anos de 1558 e 1578, ano prováveis de fundação da nova freguesia, com orago dedicado a Santo Amaro de Ipitanga (Água vermelha em Tupi).

Segundo o SPHAN - Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional a rigor, o único monumento de relevante valor histórico e artístico existente em Lauro de Freitas é a Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga, localizada no extremo da praça principal, na sede do município e foi edificada no ponto mais alto da antiga Vila e sua volumetria emerge do casario, com cemitério murado, do lado direito.

O edifício, de elevado valor monumental, é tombado pelo SPHAN sob n.º 233 do livro de História, folha 30 e sob o n.º 300 do livro de Belas Artes, folha 63, ambos em 31 de janeiro de 1944.

POR RICARDO VIEIRA

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